PREVALÊNCIA DO TEA - NOVO AUMENTO (DADOS DE 2022)
- Berenice Cunha Wilke
- 18 de abr.
- 2 min de leitura
Em 2025, mais uma vez, o CDC - "Center for Disease Control and Prevention", USA - apresentou os dados da prevalência do autismo, mostrando que continua ocorrendo um importante aumento no número de casos:
1 em cada 31 crianças estão no TEA
Esses dados foram obtidos pela Rede de Monitoramento de Autismo e Deficiências de Desenvolvimento que realiza a vigilância ativa do TEA nos USA e, foi feito com dados de crianças de 8 anos com características do TEA, cujos pais ou responsáveis moravam em 2022 nos 11 locais monitorizados por essa rede - Arizona, Arkansas, Califórnia, Geórgia, Maryland, Minnesota, Missouri, Nova Jersey, Tennessee, Utah e Wisconsin.
“A epidemia de autismo atingiu uma escala sem precedentes na história da humanidade porque afeta os jovens”, disse o Secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos USA (HHS), Robert F. Kennedy Jr. “Os riscos e custos desta crise são mil vezes mais ameaçadores para o nosso país do que a COVID-19. O autismo é prevenível e é imperdoável que ainda não tenhamos identificado as causas subjacentes. Deveríamos ter tido essas respostas há 20 anos.”
As opiniões divergem sobre as causas desse aumento. Parte do autismo é devido a causas genéticas, outra parte devida à associação de fatores genéticos e ambientais. Além disso, a maior conscientização sobre o autismo associada a maior capacidade diagnóstica pode também estar impulsionando esses números.
Outras tendências ficaram evidentes na nova pesquisa. Embora crianças brancas e crianças de áreas socioeconômicas mais ricas tenham apresentado as maiores taxas de autismo nos Estados Unidos por muito tempo, essa tendência se inverteu em 2018.
A partir de 2020, porcentagens maiores de crianças negras e latinas foram identificadas como portadoras de autismo, e a associação com comunidades mais ricas não foi mais observada nos dados.
O CDC relatou taxas de prevalência de 3,7% entre crianças negras, 3,3% entre crianças hispânicas e 3,8% entre crianças asiático-americanas, em comparação com 2,8% entre crianças brancas.
Sou Dra. Berenice Cunha Wilke, médica formada pela UNIFESP em 1981, com residência em Pediatria na UNICAMP. Obtive mestrado e doutorado em Nutrição Humana na Université de Nancy I, França, e sou especialista em Nutrologia pela Associação Médica Brasileira. Também tenho expertise em Medicina Tradicional Chinesa e uma Certificação Internacional em Endocannabinoid Medicine. Lecionei em universidades brasileiras e portuguesas, e atualmente atendo em meu consultório, oferecendo minha vasta experiência em medicina, nutrição e medicina tradicional chinesa aos pacientes.
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